Psicologia e Dor - Como essa ligação pode ajudar o paciente?12/11/2015

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  Segundo a definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), a “dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou potencial dos tecidos ou descrita em termos desta”.

  Evidências recentes sugerem que aspectos biológicos podem iniciar, manter ou modular alterações físicas; porém, fatores psicológicos influenciam na avaliação e percepção de sinais fisiológicos e fatores sociais e mediam as respostas comportamentais do paciente à percepção de suas alterações físicas.

  De acordo com o modelo biopsicossocial da dor, podemos concluir que um indivíduo percebe e responde a um estímulo doloroso de forma única, e isso é determinado por aspectos subjetivos e ambientais.

  A dor crônica é a dor que tem uma continuidade por mais de 3 meses. A condição de dor crônica frequentemente apresenta comorbidades com transtornos psiquiátricos, especialmente depressão.

  Muitos pacientes com dor crônica tem por vezes seu quadro subdiagnosticado e até mesmo desacreditado por médicos, familiares e amigos.

  COMO OS PSICÓLOGOS DA DOR PODEM AJUDAR OS PACIENTES COM DOR CRÔNICA? As pessoas com dor crônica sofrem, com freqüência, de depressão, ansiedade, dificuldades para dormir, preocupações sexuais, problemas com drogas, entre outros. A dor crônica não afeta apenas a pessoa, mas também sua família, seu trabalho, suas atividades de lazer e seus projetos de vida.

  O QUE OS PSICÓLOGOS DA DOR PODEM FAZER COM A DOR FÍSICA? A dor pode ser percebida fisicamente, mas ela também abala as pessoas emocionalmente, intelectualmente e socialmente. Ela pode inibir uma vida normal e produtiva: pode limitar sua capacidade para se concentrar, para participar de atividades e para aproveitar os contatos sociais. Os psicólogos podem ajudar as pessoas a desenvolverem habilidades específicas que aliviam o sofrimento da dor melhorando a qualidade de vida.

  Objetivos da Psicoterapia com pacientes com dor crônica:

  - Trabalhar os mediadores/moderadores de incapacidade e sofrimento ou fatores mantenedores de dor e incapacidade;

   

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